segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Braços Abertos

E de repente, tudo sumiu! Não havia mais o calor do abraço, nem um ultimo toque doce dos seus lábios, nada, um ultimo aceno e tudo ficou borrado! Era apenas um simples embaraço causado pela lágrimas que teimavam em cair, lágrimas que não soube distinguir. Era um choro reprimido, uma falta, uma carência, um vazio, e seu rosto frio, sem vida ia se distanciando e se tornando mais difícil de tocar. Afinal, falar adeus é sempre mais fácil pra quem diz e logo, um buraco se abriu.
Horas se passaram, ou será que foram meses? Não, anos! Anos depois e ainda parecia ontem. E aquele buraco? Agora não passa de um furinho, e ainda sangra, pequenas e insignificantes gotas, mas sangra! Sobre você não sei mais nada, aquele ultimo olhar vazio ainda vaga pela minha pequena mente, agora não tão infantil.
Talvez um dia, naquele raro dia que eu sai com as minhas amigas para tentar te esquecer (o que não aconteceu) e você me viu, percebeu que não sou a mulher com quem tanto sonho, mais sou (era) a que mais te completa (va), e nesse exato momento, quando os meus olhos encontrarem o frio dos seus eu descubra que estar com você não vale mais a pena!
E nesse dia eu voltarei a viver e você sentirá tudo o que senti. E se por um acaso algum sentimento dentro de mim não mudar e em algum momento me bater um arrependimento, não terei medo, me jogarei de cabeça, cairei de braços abertos, pularei no abismo da vida pois o que eu aprendi com o tão famoso tempo é que não devemos para-lo por quem não merece e assim, saberei como é viver e não só existir!

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